Avaliação de diferentes doses de termofosfato na cultura da beterraba
DOI:
https://doi.org/10.55905/rcssv12n7-004Keywords:
Beta vulgaris, adubação, solubilidadeAbstract
A beterraba (Beta vulgaris L.) é uma hortaliça de grande importância econômica e social no Brasil e no mundo. A maioria das fontes de P utilizadas na produção de beterraba provem de fertilizantes altamente solúveis como Super Fosfato Simples (SS) ou Super Fosfato Triplo (TSP), os quais são intensamente importados de outros países, o que onera e causa instabilidade na produção desse vegetal. Atualmente, existem diferentes fontes de nutrientes alternativas aos SS e TSP, porém as informações sobre a eficiência desses produtos alternativos ainda são incipientes. Assim, objetivou-se com a presente pesquisa avaliar o desempenho produtivo da beterraba sob diferentes doses de um termofosfato com 18% de P2O5, em condições de campo. Utilizou-se delineamento DBC, com 6 tratamentos [T1 – Testemunha, zero de adubação; T2 – Adubação convencional recomendada para a cultura, 100% do recomendado utilizando ureia, superfosfato simples e cloreto de potássio; T3 – Adubação convencional + Yoorin Mg a 100 % do recomendado; T4 – Adubação convencional + Yoorin Mg (50% do recomendado); T5 – Adubação convencional + Yoorin Mg (150% do recomendado); T6 – Adubação convencional +Yoorin Mg (200% a mais que o recomendado)] e 4 repetições. As características avaliadas foram: comprimento folhas e pecíolos (CFP); comprimento da raiz (CR); diâmetro transversal (DTR) e longitudinal (DLR) das raízes; massa fresca e massa seca da raiz; massa seca das folhas/pecíolos (MSFP). Os dados foram analisados pelo teste F da ANOVA, a 5% de probabilidade, e os fatores quantitativos (proporções) significativos foram analisados por regressão, determinando-se os pontos de máximo das equações. As proporções crescentes do termofosfato estudado influenciaram significativamente o rendimento e a produção da beterraba. Houve resposta positiva para as características avaliadas, indicando o Yoorin MG® como uma alternativa viável para uso na agricultura como fonte de fósforo no cultivo da beterraba.
References
CIAMPAGLIA, T. As importações de adubos e fertilizantes pelo porto de 40 santos para desenvolvimento das cadeias produtivas. In: Anais do I Encontro Científico de Gestão Portuária. Anais. Santos (SP) FATEC BS, 2017. Disponível em: http://www.even3.com.br/anais/encigesp/51916-as--importacoes-de-adubos-e-fertilizantes-pelo-porto-de-santos-para-desenvolvimento-das-cadeias-produtivas. Acesso em: 19 ago. 2023.
FERREIRA, D. F. Sisvar: a computer statistical analysis system. Ciência e Agrotecnologia, v.35, p.1039-1042, 2011.
GRANGEIRO, L. C. NEGREIROS, M. Z. de; SOUZA, B. S; de; AZEVÊDO, P. E. de; OLIVEIRA, S. L. de; MEDEIROS, M. A. de. Acúmulo e exportação de nutrientes em beterraba. Ciência e Agrotecnologia, v.31, p.267-273, 2007.
OLIVEIRA, E. Q.; SOUZA, R. J. de; CRUZ, M. do C. M. da; MARQUES, V. B.; FRANÇA, A. C. Produtividade de alface e rúcula, em sistema consorciado, sob adubação orgânica e mineral. Horticultura Brasileira, v.28, p.36-40, 2010.
SOUZA, F. N. da S.; SANTANA, A. P. DE; ALVES, J. M.; SILVA, M. H. M. Efeitos de um remineralizador de solos (biotita-xisto) na produção de duas variedades de mandioca. Revista Raízes e Amidos Tropicais, v.12, p.45-59, 2016.
TOZANI, R.; LOPES, H. M.; SOUSA, C. M.; SILVA, E.R. da. Manejo alternativo de plantas daninhas na cultura de beterraba. Revista Universidade Rural, Série Ciências da Vida, v.25, p.70-78, 2006.
ZÁRATE, N. A. H.; VIEIRA, M. C.; RECH, J.; GRACIANO, J. D.; GOMES, H. E.; PONTIM, B. C. A. Número de fileiras no canteiro e espaçamento entre plantas na produção e na rentabilidade da beterraba em Dourados, estado do Mato Groso do Sul. Acta Scientiarum. Agronomy, v.30, p.397-401, 2008.