Política de diversidad en Brasil y las directrices curriculares nacionales para la educación escolar quilombola
DOI:
https://doi.org/10.46932/sfjdv4n1-009Keywords:
política educacional, política de diversidad, competencias, directrices curriculares, comunidades quilombolasAbstract
La Educación Escolar Quilombola (EEQ) tiene sido una de las principales pautas de reivindicación del movimiento desde el I Encuentro Nacional de Quilombos de Brasil, realizado en 1995. Pero solo se tornaría materia de política pública, a partir de 2003, con el decreto presidencial 4.887, que estableció nuevas reglas para el reconocimiento de las comunidades quilombolas como población con derechos a políticas públicas diversificadas. Motivado por el decreto, el censo escolar anual del INEP (Instituto Nacional de Estudios y Pesquisas Educacionales Anísio Teixeira) pasó a contar, a partir del 2004, las escuelas situadas en territorios quilombolas o que atienden niños/as oriundos/as de esos territorios. Con eso, la EEQ dispuso de una herramienta administrativa y censitaria de identificación y evaluación, lo que contribuyó al reconocimiento de esa modalidad de educación. En 2012, se aprobó las Directrices Curriculares Nacionales para la Educación Escolar Quilombola, la cual pasó a orientar el recién sistema de enseñanza que empezaba a estructurarse. El presente trabajo trae al debate un análisis de las Directrices, a partir del enfoque basado por competencias, y apunta alternativas en la elaboración de currículos en escuelas quilombolas. La investigación que dio origen al actual artículo fue orientada por la metodología cualitativa, con observación participante, trabajo de campo de carácter etnográfico, análisis de fuentes escritas y orales. Pese el enfoque por competencias no haber sido considerado en la elaboración de las Directrices, este trabajo demuestra que es posible realizar aproximaciones teóricas y prácticas (o pragmáticas) entre el texto de las directrices y la propuesta de currículos escolares basado por competencias. Además, recomienda el enfoque por competencias como una alternativa potente en la organización de los currículos en escuelas quilombolas.
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